Comemorado por boa parte da indústria brasileira, o Plano Brasil Maior, lançado hoje (2) pelo governo federal com o intuito de fortalecer o mercado brasileiro diante da concorrência internacional, foi recebido com cautela pelo setor gráfico.
Embora tenha tido déficit de mais de US$ 103 bilhões em sua balança comercial no primeiro semestre de 2011, a indústria gráfica brasileira não deverá ser beneficiada pelas principais medidas anunciadas pelo governo, afirma a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF). Algumas políticas, entretanto, poderão implicar em ganhos periféricos para o setor, diz comunicado da associação enviado à imprensa.
A indústria gráfica tem sentido fortemente a concorrência dos importados devido ao dólar sobrevalorizado, como todos os demais setores da economia brasileira. Além disso, o setor também sofre o impacto da desindustrialização de outras áreas, já que boa parte dos manufaturados importados já entram no país com suas embalagens, que deixam de ser feitas pelas gráficas brasileiras.
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