A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) encaminhou uma carta aberta à presidência do banco Itaú Unibanco questionando a campanha publicitária na qual um bebê dá gargalhadas ao ver seu pai rasgando folhas de papel. O anúncio para TV no qual aparece o bebê gargalhando fala sobre o uso da internet para acesso do extrato em vez de recebe-lo em papel pelo correio.
Conforme a associação, o discurso do comercial, de que a suspensão dos extratos impressos contribuiria para um mundo mais sustentável, não condiz com as características da produção de papel e celulose no Brasil, que segundo a associação teria 100% de origem em florestas plantadas.
Para o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, a associação não pode aceitar que uma instituição do porte do Itaú preste um "desserviço à sociedade", transformando o papel de imprimir em "vilão". Segundo ele, o principal objetivo da campanha é a busca da redução de custos operacionais.
Diretores da associação se encontraram com diretores do banco para expor a insatisfação do setor com a campanha, no último dia 8. Segundo a Abigraf, pelo menos dez entidades ligadas à cadeia da comunicação impressa encaminharam cartas aos diretores do banco solicitando uma revisão conceitual da campanha.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Itaú disse que não "desincentiva" o uso do papel. "A mensagem do filme está alinhada com o posicionamento da instituição de incentivar o uso consciente e sustentável, seja do dinheiro, do crédito ou do próprio papel", diz o comunicado.
Polêmica
A mesma campanha se envolveu em outra polêmica quando começou a ser veiculada: o vídeo adaptado da internet deixa à mostra uma almofada cuja estampa tem um desenho similar ao de uma folha de maconha. Nas redes osciais, internautas comentaram sobre a intenção ou não de manter a imagem atrás da cena principal. Em resposta, o banco fez outro vídeo que mostra uma entrevista com os pais do bebê, que publicaram as imagens na internet.
No final, a entrevistadora pergunta ao casal se eles sabem da repercussão sobre a almofada. A mãe do garoto diz que a almofada é apenas um objeto decorativo que ela encontrou em uma loja e gostou, a mulher afirma ainda que nunca imaginaria que o objeto geraria tanta polêmica. O pai afirma então que eles nunca usaram drogas e por isso não reconheceram a semelhança. Ao final, o casal afirma de modo bem humorado que ficaram chocados com a repercussão.
A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) encaminhou uma carta aberta à presidência do banco Itaú Unibanco questionando a campanha publicitária na qual um bebê dá gargalhadas ao ver seu pai rasgando folhas de papel. O anúncio para TV no qual aparece o bebê gargalhando fala sobre o uso da internet para acesso do extrato em vez de recebe-lo em papel pelo correio.
Conforme a associação, o discurso do comercial, de que a suspensão dos extratos impressos contribuiria para um mundo mais sustentável, não condiz com as características da produção de papel e celulose no Brasil, que segundo a associação teria 100% de origem em florestas plantadas.
Para o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, a associação não pode aceitar que uma instituição do porte do Itaú preste um "desserviço à sociedade", transformando o papel de imprimir em "vilão". Segundo ele, o principal objetivo da campanha é a busca da redução de custos operacionais.
Diretores da associação se encontraram com diretores do banco para expor a insatisfação do setor com a campanha, no último dia 8. Segundo a Abigraf, pelo menos dez entidades ligadas à cadeia da comunicação impressa encaminharam cartas aos diretores do banco solicitando uma revisão conceitual da campanha.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Itaú disse que não "desincentiva" o uso do papel. "A mensagem do filme está alinhada com o posicionamento da instituição de incentivar o uso consciente e sustentável, seja do dinheiro, do crédito ou do próprio papel", diz o comunicado.
Polêmica
A mesma campanha se envolveu em outra polêmica quando começou a ser veiculada: o vídeo adaptado da internet deixa à mostra uma almofada cuja estampa tem um desenho similar ao de uma folha de maconha. Nas redes osciais, internautas comentaram sobre a intenção ou não de manter a imagem atrás da cena principal. Em resposta, o banco fez outro vídeo que mostra uma entrevista com os pais do bebê, que publicaram as imagens na internet.
No final, a entrevistadora pergunta ao casal se eles sabem da repercussão sobre a almofada. A mãe do garoto diz que a almofada é apenas um objeto decorativo que ela encontrou em uma loja e gostou, a mulher afirma ainda que nunca imaginaria que o objeto geraria tanta polêmica. O pai afirma então que eles nunca usaram drogas e por isso não reconheceram a semelhança. Ao final, o casal afirma de modo bem humorado que ficaram chocados com a repercussão.
Fonte:
Terra