Quando o assunto é ano eleitoral, o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Rondônia (Sig), Edson Carlos Coelho Costa, põe um pé atrás para assegurar o futuro financeiro dos empreendimentos de sua área. Cansados de realizar e não receber pelos serviços prestados, alguns empresários do ramo gráfico preferem dispensar o encanto que as eleições projetam, com exuberante oferta de trabalhos, para atuar apenas em transações concretas e confiáveis.
O presidente da Sig de Rondônia, Edson Carlos Coelho, aponta obstáculos que ao longo de muitos anos foram superados pela categoria. Segundo ele, os empresários desse setor têm participação acanhada e indireta na vida pública. Edson explica ainda que, quando muito, os gráficos apóiam um candidato que tenha afinidade com tais interesses. “Somos empresários e no País a nossa luta, acredito, tem sido pela redução dos altos impostos que acabam por encarecer e prejudicar o mercado. O atual momento político tem sido interessante com o governo aberto aos diálogos”, argumenta.
Perguntado sobre possíveis nomes que a categoria deve apostar para as eleições de 2012, Edson Carlos defende que as definições acontecem no decorrer do processo. Ele diz também que o gráfico não pode ter a ilusão de que terá um representante diferenciado. “Precisamos pensar em apoio dentro da perspectiva de sociedade. Um político que se apresente bem para o povo, certamente, será bom para a indústria gráfica”, explica.
Edson Carlos ressaltou ainda que o empresariado, como um todo, tem um grande problema pela frente para o ano eleitoral de 2012. Segundo ele, é preciso sistematizar o atendimento ao organismo público. Isso, para controlar uma venda que tem, quase sempre, muitos recebedores, por parte do Estado.
O presidente do Sindicato da Indústria Gráfica também relembrou que o Estado já foi um pagador muito ruim, mas isso está melhorando. Nos últimos anos, de acordo com Edson Carlos, as contas públicas foram melhor administradas e o empresariado local pode se programar melhor. “Quando o cliente é mais pontual, os preços melhoram, as mercadorias têm mais qualidade e o resultado é um ganho real para todos”, avalia.